Os dados são alarmantes: em 10 anos,
dez mulheres foram assassinadas por dia no Brasil, uma média acima do padrão
internacional. E quase sempre a motivação é passional. Estes são alguns dos
resultados do estudo intitulado "Mapa da Violência no Brasil 2010",
realizado pelo Instituto Sangari, com base no banco de dados do Sistema Único
de Saúde (DataSUS).
As taxas de assassinatos femininos no Brasil são mais altas do que as da
maioria dos países europeus, cujos índices não ultrapassam 0,5 caso por 100 mil
habitantes, mas ficam abaixo de nações que lideram a lista, como África do Sul
(25 por 100 mil habitantes) e Colômbia (7,8 por 100 mil).
O crime afeta mulheres de
praticamente todas as idades e em todas as camadas socioeconômicas do país,
ainda que dados indiquem que a maioria das queixas tem origem em classes
sociais mais baixas.
O que fazer?
Para denunciar, o
primeiro passo é procurar a autoridade policial, seja em delegacias de bairro
ou nas delegacias especiais de atendimento à mulher (DEAMs), que estão mais
preparadas e acostumadas a lidar com esses casos. O passo seguinte é ir ao
Juizado Especial da Violência Doméstica, para ser ajuizada medida cautelar
protetiva, que garante a integridade física e emocional com as medidas que o
juiz determinar. Com o processo criminal, o agressor perde, no mínimo, a
condição de réu primário.
Se você foi vítima de algum tipo de violência ou conhece alguém que vem sendo,
denuncie e busque informações.
Central de Atendimento à Mulher (180) - ligue de qualquer lugar do Brasil, a qualquer
horário, para o número 180. A ligação é gratuita e pode ser feita de segunda a
domingo, inclusive feriados.
Ela venceu
Ícone da luta
contra a violência à mulher, a farmacêutica Maria da Penha acada de lançar o
livro"Sobrevivi... posso contar" (Editora
Armazém Cultura). A autora relata a violência cruel, dolorosa e covarde que
sofreu. Maria da Penha oferece sua história a toda sociedade como uma forma de
contribuir com transformações urgentes, pelos direitos das mulheres a uma vida
sem violência. História que muito tempo depois a tornou protagonista de um caso
de litígio internacional emblemático para o acesso à Justiça e para a luta
contra a impunidade em relação à violência doméstica e familiar contra as
mulheres no Brasil. Ícone dessa causa, sua vida está hoje simbolicamente
subscrita e marcada sob a lei nº 11.340 ou lei Maria da Penha.
Fonte
: UOL
PARA O DIA INTERNACIONAL DA MULHER ...
UMA SITUAÇÃO QUE ACONTECE TODOS OS DIAS ... CONCIENTIZE-SE ...
"NÃO SE NASCE MULHER: TORNA-SE." Simone de Beauvoir
Parabéns!!!Não a violência!!
ResponderExcluirBeijos,
@jaqueboldt
Tem sorteio de shambalas lá no blog! Vem participar!
Pior é que muita gente não dá a devida atenção aos casos de violência. Muitas mulheres são agredidas e continuam sem denunciar, porque vivem naquela de "ruim com ele, pior sem ele". Está na hora de dar um basta a isso tudo!
ResponderExcluirParabéns pelo post.
Beijo.
www.coisasdadeinhah.com.br